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Cãotinho do Labrador Retriever

Um espaço de todos e para todos

O banho

Acontece com bastante frequência que depois de um passeio ou de algumas corridas pelo campo o cão se apresente à porta de casa em condições terríveis, De uma forma geral, a saúde do cão está estreitamente ligada a uma alimentação e a uma actividade física adequadas; é, pois, importante que durante o passeio não se obrigue o cão a manter-se limpo: para ele é importante divertir-se e queimar energias, andando de cá para lá, esquecendo-se da lama e de outras porcarias.
Voltará para casa com um cão um pouco mais sujo, mas mais feliz e equilibrado. Só falta organizar as operações de limpeza, porque um cão que vive em casa deve manter-se limpo.
Vejamos agora o que se deve fazer no momento de entrar em casa:

  • evitar deixar o cão livre junto da porta de entrada; conduza-o directamente para o lugar onde será lavado;
  • mantendo sempre o controlo (facilitado pelo uso da trela) faça-o subir ou leve-o ao colo até ao lugar onde o vai lavar, por exemplo num tanque velho, ou então sobre uma mesa se no chão da habitação houver um esgoto;
  • diluir num alguidar uma ou duas colheres de champô em meio litro de água; para espalhar a solução utilize sempre uma esponja, que evite concentrações excessivas de champô na pele do cão, prejudicando-a;
  • molhe a esponja no alguidar, passe-a sobre o cão ainda seco e continue até que esteja completamente ensaboado; lave também a cabeça, tendo cuidado para que não entre água ou sabão nos olhos ou nas orelhas;
  • chegados a este ponto, está-se a meio da lavagem, pois um bom banho deve integrar uma boa passagem por água, que deve ser completa, esmerada e não deixar qualquer vestígio de champô no pêlo; a passagem por água realiza-se com método e perseverança sem meter directamente o jacto de água pelas orelhas ou pelos olhos e suportando as eventuais sacudidelas com as quais o animal se livra da água, "dando um duche" abundante à pessoa que o passa por água.
  • A quantidade de champô aconselhada é adequada para um animal de tamanho médio-pequeno e com pêlo longo ou semi- longo, por isso, se o animal for muito pequeno ou maior, deverá ser adaptada. Quanto mais frequentes forem os banhos tanto mais diluído deve ser o champô. É aconselhável, além disso, utilizar sempre um produto específico e de qualidade para melhorar o resultado e diminuir os perigos de estragar o pêlo.


A secagem
Ao terminar o banho, depois de o ter passado esmeradamente por água, envolve-se o cão numa toalha ou num pano para eliminar o excesso de água (evitando assim que o cão o molhe ao sacudir-se).

Se o clima for temperado, seque-o energicamente com a toalha e leve-o para a rua para que se movimente ao sol. No caso contrário, tente secá-lo com o secador; é necessário fixar o secador num pau, para que fique com as mãos livres para escovar o pêlo do animal movido pela corrente de ar. Desta forma, é possível desenredar o pêlo retirando também os resíduos calcários que a água possa deixar nele, muitas vezes a causa de novelos e de falta de brilho. Secando o pêlo desta forma, tomar-se-á mais suave e limpo.


Frequência
Acerca do intervalo entre um banho e outro, há que sublinhar que não existe uma regra geralmente válida, pois a frequência depende do tipo de vida do animal e do tipo de banho. De facto, se tem um animal que vive e dorme sempre no jardim sem nunca entrar em casa; se o jardim é um magnífico prado inglês, bem cuidado e em que os excrementos são constantemente apanhados; se o cão é de pêlo curto ou semilongo e não participa em qualquer exposição, nem anda consigo no carro, certamente que os banhos não serão verdadeiramente necessários mais de duas ou três vezes por ano. Existem, no entanto, os casos completamente opostos, como, por exemplo, os animais que todos os dias saem a passear em zonas sujas, quer seja pelos arbustos ou plantas espinhosas ou infelizmente, pela presença de excrementos de outros animais ou do lixo puro (e é bem sabido o gosto de alguns animais em rebolar-se sobre o que tem um péssimo odor). Se depois o animal volta para casa e, além disso, dorme debaixo da cama, é óbvio que se impõe uma lavagem por semana. Claro que se o animal não tem pêlo comprido nem participa em exposições, não é necessário que depois da lavagem se faça uma escovagem completa do pêlo.
A frequência do corte de pêlo é, com efeito, produto da decisão pessoal e do sentido de limpeza de cada proprietário, tendo sempre presente que cada arranjo dura cerca de trinta dias, dado que nesse período o pêlo cresce um centímetro.
Entre os dois extremos podem reconhecerse uma série numerosa de casos intermédios, pelo que é bastante difícil estabelecer a priori qual deve ser a frequência dos banhos e porque há tantos tipos de lavagem. Em grandes traços, de qualquer forma, se um cão vive em casa e sai para passear três vezes por dia, poderá tomar banho com intervalos de duas semanas e arranjado com intervalos de dois banhos. Se, pelo contrário, vive num jardim suficientemente limpo durante o dia mas entra em casa à noite, deverá ser lavado com intervalos de 10 dias e arranjado todos os meses.
Sobre a frequência e o tipo de limpeza, tem uma importante influência o tipo de pêlo, porque é indubitável que alguns cães se sujam mais. Um caso claro é o shihtzu, raça de pêlo longo ao qual bastará um breve passeio por um pátio ou um lugar sujos para chegar a casa em condições péssimas.
Os cães de pequena estatura e de pêlo claro e longo sujam-se mais quando saem de casa e têm necessidade de limpeza com maior frequência e maiores cuidados.
Pelo contrário, para um dobermann, raça de pêlo curto e brilhante, será suficiente passar-lhe um pano húmido pelas patas e pelo tórax para limpá-la em poucos minutos depois do passeio.

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