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Raças de cães caras: Por que existem e quais são?

Você já se perguntou por que existem raças de cães caras ao redor de todo o mundo? Existem realmente exemplares de animais que custam verdadeiras fortunas.

Obviamente, esse não é o caso da maioria dos animais domésticos que vivem juntamente com as pessoas nas suas casas.

A maioria das pessoas realmente opta por raças que tenham valor mais acessível e, o motivo é óbvio.

No entanto, é sabido que que ao longo de toda a história da humanidade muitos criadores desenvolveram tantas raças puras.

Dentre elas, algumas começaram a se destacar e, adquiriam um alto valor de mercado. Mas existem algumas que realmente superam qualquer ideia que se refira a preço.

Mas por que existem raças de cães caras? Continue lendo esse texto para saber mais.

Raças de cães caras: o que define esse valor?

como comprar um cachorro

Vários cães juntos – Foto: Freepik

Você já se perguntou por que existem algumas raças de cães que são tão mais caras em relação a outras?

Existem várias questões bastante interessantes que podem definir o valor de mercado desses animais.

Além disso, a própria demanda e disponibilidade de uma raça também pode modificar a valorização dela ao longo do tempo.

Nos próximos tópicos falaremos sobre quais são os principais motivos pelos quais existem raças de cães caras.

Existem raças de cães caras por fatores biológicos

Como se pode imaginar pela própria denominação, os fatores biológicos são aqueles associados às características típicas da própria raça.

Ou seja, esses são os atributos inatos e que são típicos de todos os indivíduos da raça. Dentre todas as questões que podem entrar nos fatores biológicos, a dificuldade de reprodução da raça é o principal.

Em muitos casos, os animais possuem estruturas corporais que dificultam o acasalamento ou o parto. Existem situações nas quais ambas as questões são dificultadas.

O tamanho dos cães ou a fragilidade dos seus corpos podem ser impeditivos para a reprodução ou, pelo menos tornar o processo mais complicado.

Existem ainda raças nas quais o número de descendentes que nascem de uma vez é bem pequeno.

Enquanto que algumas raças chegam a ter mais do que dez filhotes, outras possuem apenas um ou dois filhotes.

Essas geralmente são raças que passaram por processo de seleção artificial muito intenso, que os levou a desenvolver uma série de problemas de saúde.

Em diversos casos, os animais foram deslocados do seu ambiente natural também. Em ambos os casos, deve haver um grande cuidado na manipulação das raças.

É preciso ter cuidados específicos e, criar um ambiente com características específicas que permitam que esses animais fiquem saudáveis.

Tudo isso leva a um aumento expressivo dos custos de reprodução e, também de tratamento desses animais no dia a dia.

Diante disso, deve-se considerar que essas são raças de cães caras uma vez que o custo para se obter um filhote é elevado.

A manutenção dos animais adultos também costuma ser bastante custosa e, os criadores compensam isso cobrando preços mais elevados pelos filhotes.

Algo que é importante deixar claro é que uma pessoa que resolve adotar um animal desses deve estar disposta a investir bastante não apenas na compra do filhote, mas também durante a vida toda do cachorro.

Fatores culturais definem as raças de cães mais caras

cão pelado peruano

Cão pelado peruano – Foto: Freepik

Os fatores culturais se transformam com o passar do tempo e ajudam a definir quais são as raças de cães mais caras em cada período.

Isso porque conforme os hábitos da sociedade vão se transformando, as demandas mudam e, isso acontece também em relação às características mais desejadas dos animais de estimação.

Como exemplo, pode-se dizer que nos séculos XVIII e XIX a maioria das pessoas vivia no campo e, por isso a preferência era por cães de grande porte, que fossem usados em trabalhos nas fazendas e cuidados com os animais.

Era comum também que os cães fossem usados na caça ou como animais de guarda. Por isso, era desejável que fossem fortes e corajosos.

Mas com o êxodo rural, as pessoas começaram a se mudar para os grandes centros urbanos. A esse ponto se passou a desejar cães que fossem muito mais de companhia ao invés de serem animais de trabalho.

Mais recentemente, os hábitos mudaram ainda mais e, grande parte das pessoas agora mora em apartamentos ou casas menores.

Além disso, os tutores passam cada vez mais tempo fora de casa, seja no trabalho ou estudando.

Da mesma forma como o perfil dessas pessoas mudou, o perfil do animal de estimação ideal também foi se transformando.

Levando em consideração o conceito de oferta e demanda, fica fácil entender a maneira como as diferentes raças foram sendo comercializadas de maneiras diferentes.

Habilidades especiais

Essa é uma questão que pode até ser colocada junto com os fatores culturais, pois é a sociedade que demanda um ou outro tipo de habilidade dos pets.

Muitas raças são especialmente importantes no desenvolvimento de atividades sociais, como é o caso dos cães policiais, farejadores, cães de resgate e animais de terapia, por exemplo.

Diante dessas necessidades sociais, existe um maior valor atribuído a raças como Pastor Alemão, Labrador, Rottweiller e Golden Retriever, por exemplo.

Moda

raças de cães caras

Cão de Crista Chinês – Foto: Freepik

Algo a se considerar é que existem raças de cães caras por conta do que a própria moda preconiza.

Nesse caso, as regras vão sendo ditadas pelo cinema, pela mídia em geral e, pelos animais escolhidos por artistas famosos, por exemplo.

É comum que cachorros que aparecem em filmes de grande sucesso entrem para a lista dos mais procurados em boa parte do planeta.

Esse é o tipo de fenômeno observado com raças como Collie, São Bernardo e Dálmata por conta dos filmes Lassie, Beethoven e 101 dálmatas.

No entanto, o problema das raças da moda é que as pessoas começam a fazer a reprodução delas de maneira altamente desordenada e sem nenhum senso ou controle.

O problema de comprar um animal da moda

raças de cães caras

Vários cães juntos – Foto: Freepik

Como já foi dito, existem muitas raças que passam a ser consideradas como sendo da moda por conta da influencia de pessoas famosas, filmes e da mídia em geral.

O grande problema é que junto com toda a fofura desses cachorrinhos lindos, existe a questão da posse irresponsável.

As pessoas acabam escolhendo os seus animais de estimação de maneira impulsiva e, por isso, não consideram todas as questões envolvidas em ter cão em casa.

Os tutores acabam não considerando todas as demandas, seja de espaço ou de cuidados que os animais possuem.

Além disso, existem algumas raças que exigem ainda mais investimentos financeiros por parte dos seus tutores, o que torna tudo ainda mais complicado.

A falta de planejamento adequado leva muitos cãezinhos a serem abandonados. E se você pensa que isso só acontece com animais sem raça definida, saiba que ocorre também com muitos cães de raças caras.

Dessa forma, jamais se deve tratar a escolha de um animal de estimação como algo simples. Um cão não pode jamais ser considerado um objeto.

Assim como todo ser vivo, eles possuem as suas necessidades, necessitando inclusive de muito amor e atenção por parte dos seus tutores.

Sendo assim, para uma posse responsável, é fundamental levar em consideração o tempo disponível, estilo de vida, o clima do local, entre tantas outras questões.

Conheça algumas raças de cães caras

raças de cães caras

samoieda – Foto: Freepik

Antes de falar sobre algumas das raças de cães caras encontradas ao redor do mundo, deve-se observar que o preço deles varia bastante de acordo com várias questões, incluindo o criador, a linhagem e o local, por exemplo.

De qualquer forma, vamos mostrar algumas das raças mais caras que encontramos hoje.

  • Lowchen: conhecido como “pequeno cão leão”, essa é uma das raças de cães caras, sendo que o preço mínimo de um bom exemplar é de R$20 mil;
  • Samoiedo: essa é uma bela raça proveniente da Sibéria, conhecido por tracionar trenós e pastorear renas. Hoje em dia existem muitos exemplares de companhia, mas eles podem chegar a custar até R$17 mil;
  • Cão Esquimó Canadense: essa é uma raça conhecida por ser forte, atlética e, também por servir como guarda. Bem parecido com um Husky, esse cão é bastante custoso, podendo passar de R$19 mil;
  • Mastiff Tibetano: proveniente da região fria do Tibete, esse cão está na nossa lista de raças mais caras, mas na verdade, ele foi o recordista. Exemplares comuns são vendidos por mais de R$16 mil, mas o cachorro mais valioso do mundo era dessa raça;
  • Cão de Crista Chinês: com uma aparência extremamente exótica, esse cão é muito valorizado em vários locais e, um exemplar pode passar dos R$19 mil;
  • Akita Inu: belíssimo e com um porte admirável, este é um cão de temperamento forte. Mesmo assim essa raça chinesa é muito valorizada e, um filhote pode custar mais do que R$10 mil;
  • Cão pelado peruano: conhecida como uma das raças mais antigas que existem, esse cão é originário da cultura pré inca. Com uma bela cor cinza, esse cão não tem pelos e, é muito admirado, podendo custar mais do que R$8,5 mil.

Conclusão

Como você viu, existem várias razões pelas quais existem tantas raças de cães caras atualmente e, agora já conhece algumas delas.

O post Raças de cães caras: Por que existem e quais são? apareceu primeiro em Portal do Dog - Para quem ama cachorros!.

Data: 
29 de Dezembro de 2022

Autor

Autor: 
Handreza Hayran
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