BAC

Uma vida dedicada a corporação, o subtenente S.Silva entrou para Policia do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) em 17 de outubro de 1974 e em 15 de março de 1975, aos 19 anos de idade se formou no Centro de formação e aperfeiçoamento de praças (CFAP) e indo direto para o canil, na época, CPC (Companhia de policiamento com Cães) que ficava na DAE (Destacamento de Atividades Especiais) e este ano completa 40 anos de cachorreiro.

Muito se engana quem pensa que cães farejadores são capazes de encontrar apenas drogas ilícitas e armas, escondidas em malas, locais ou em posse de pessoas. Um outro importantíssimo serviço desses cães policiais é o de faro de explosivos.

Abel é um Pastor Alemão muito especial que nasceu no BAC com uma condição chamada Pectus Escavatus, também conhecida como Síndrome do Cão Nadador. Por causa disso, ele não conseguia se apoiar normalmente com as pernas traseiras e, consequentemente, ser operacional como outros irmãos caninos.

Desde sua fundação, o Batalhão de Ações com Cães  já era solicitado para a busca de fugitivos. No final dos anos 70, com o aumento das ocorrências de fuga no antigo presidio de Ilha Grande, a Captura se tornou a principal especialização da unidade, e ao longo desses quase 60 anos de trabalho cinotécnico  evoluiu muito tecnicamente.

O Batalhão de Ações com Cães (BAC) realizou uma operação de vasculhamento que iniciou algumas horas depois da execução do traficante Celso Pinheiro Pimenta, vulgo Playboy, na operação em conjunto da Polícia Federal com a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) no dia 8 deste mês.

A missão, que era encontrar e apreender qualquer tipo de material ilícito, primeiramente focou na região dominada pelo bandido. Foram empregados 2 cães farejadores de drogas nas regiões da Pedreira, Lagartixa e Final Feliz.

Claro que não. Em primeiro lugar, é só lembrar que cães farejam, além de drogas, armas, explosivos, células cancerosas, pessoas perdidas, etc. E nenhuma dessas substâncias têm poder de gerar dependência.

O que acontece é a associação do odor desejado ao brinquedo favorito do cão. E isso não é feito de qualquer maneira.
Apenas cães selecionados, com muito interesse pelo brinquedo (posse e caça) iniciam o treinamento.

Na manha desta sexta-feira, 19, policiais do Batalhão de ações com cães realizaram uma operação nas comunidades Parque União e Nova Holanda. Foram utilizados 25 homens e 2 cães farejadores. Apesar da forte chuva que caiu sobre a cidade esta manhã, as duas equipes mesmo estando em pontos diferentes da comunidade, realizaram grandes apreensões com o apoio dos cães Luna e Apolo.

O Batalhão de Ações com Cães é a unidade cinotécnica do Comando de Operações Especiais da Policia Militar do Rio de Janeiro. Com sua estrutura organizacional inovadora, vem alterando conceitos sobre o serviço de K-9 no cenário nacional. O BAC é considerado a tropa k9 mais operacional do País.

Criado em 1955, o serviço policial com cães sofreu inúmeras alterações até chegar no formato atual, sendo que veio  se tornar efetivamente um Batalhão( com autonomia operacional e administrativa) em 2010.