Curiosidades sobre o Yorkshire, o cão de origem inglesa

O Yorkshire Terrier é um cão de origem inglesa, mas que vem se tornando cada vez mais amado pelos brasileiros. Conheça doze curiosidades sobre o Yorkshire.

O corpo pequeno e o visual diferenciado são apenas alguns dos motivos para isso. As orelhas pontudas e a pelagem dourada são características da raça e deixam qualquer pessoa apaixonada.

Em comparação a outros tipos de cães, essa é uma raça recente, que data da segunda metade do século XIX.

Para originar esse cãozinho tão fofo forma usadas quatro principais raças:

Maltês;
Dandie Dinmont;
Manchester;
Skye.

Yorkshire – Foto: Freepik

Esses pequenos cães surgiram primeiramente para a caça de pequenos roedores sob a terra. Para isso, eles tinham que ser pequenos e, ao mesmo tempo valentes.

Conforme o tempo foi passando, essa raça ganhou destaque cada vez maior e foi se tornando mais popular nas famílias, conquistando espaço nas casas de famílias do mundo todo.

Foi assim que a raça deixou de ser usada para a caça e passou a ser considerada de companhia. Mas se você pensa em ter um Yorkshire Terrier, precisa conhecer mais sobre essa raça incrível.

Então continue lendo esse post para conhecer as maiores curiosidades sobre ela.

1. O pelo do Yorkshire Terrier se parece com cabelo

Yorkshire em tosa – Foto: Freepik

Muita gente diz que a pelagem do Yorkshire Terrier se parece muito mais com cabelos humanos do que qualquer outra.

No entanto, é importante esclarecer que para cães se utiliza a denominação pelos, por mais diferenciados que eles sejam.

De qualquer forma, é inegável que os pelos nessa raça realmente são finos como o cabelo humano.

Além disso, o crescimento é constante, o que aumenta ainda mais o nível de semelhança. Mas uma coisa interessante é que o ciclo de queda dos fios é bem mais longo e, por isso você vai perceber que o animal não solta muito pelo pela casa.

O fato de esse cão soltar menos pelos não significa que os cuidados são mais simples. Na verdade, é preciso escovar a pelagem diariamente para evitar que crie bolos difíceis de remover.

Conheça também: História do Yorkshire Terrier: Raça antiga com um passado trabalhador

2. A raça é ideal para pessoas alérgicas?

Yorkshire com laço vermelho na cabeça – Foto: Freepik

Justamente por soltarem poucos pelos, muita gente pensa que o Yorkshire Terrier é uma raça adequada para pessoas que têm alergias.

No entanto, essa é realmente uma raça adequada para quem sofre com os pelos, mas é preciso entender que a queda não é nula.

Ou seja, mesmo que seja bem pouco, o cão solta sim pelos pela casa. Sendo assim, é possível que esses fios provoquem reações alérgicas.

Em relação a outras raças, é provável que o tutor passe por crises alérgicas bem mais brandas. Mas isso não se deve apenas à quantidade de pelos soltos, mas também ao tipo de fio.

De acordo com pesquisas e relatos, quanto mais grossos são os pelos do cão, maiores são as chances de provocarem reações alérgicas mais fortes nos humanos.

3. Curiosidades sobre o Yorkshire: é muito fácil adestrar um Yorkshire Terrier

Yorkshire deitado – Foto: Freepik

O Yorkshire Terrier é considerado um animal extremamente inteligente e, também costuma fazer de tudo para deixar o tutor feliz.

Dessa forma, é relativamente fácil ensinar novos truques e regras para o cãozinho interessado e que faz de tudo para acertar com o sue dono.

Mas é claro que quanto mais cedo os treinamentos começam, melhores são os resultados. Além disso, é aconselhado contratar um profissional qualificado, que tenha experiência com a raça.

Apesar de o profissional ficar responsável por conduzir o processo, é fundamental a participação do tutor e das outras pessoas da casa para que todos saibam como lidar com o animal em cada situação.

Veja mais: Tosa para yorkshire: Conheça os tipos

4. Curiosidades sobre o Yorkshire: expectativa de vida da raça

Criança com Yorkshire – Foto: Freepik

O Yorkshire Terrier é um cão que tem expectativa de vida bastante elevada até mesmo para animais de pequeno porte.

Em situações normais os exemplares vivem algo entre 17 e 20 anos, o que é maior do que a expectativa da maioria das raças, que fica em torno de 15 anos.

Entretanto, existe um relato de que na Inglaterra dois cães da raça chegaram a completar 25 anos de vida, estabelecendo um verdadeiro recorde.

Mas é claro que existem vários fatores que influenciam na expectativa de vida do animal, incluindo a alimentação, nível de atividade física, níveis de estresse, fatores genéticos, entre outros.

Por isso, para ter um animal muito longevo e saudável, é preciso estar sempre atento à saúde do cão e leva-lo ao veterinário sempre que alguma coisa parecer estar errada.

5. Curiosidades sobre o Yorkshire: socialização da raça

Cão de óculos de sol – Foto: Freepik

Antes de mais nada, é importante dizer que o Yorkshire Terrier é um cão bastante sociável, que se dá super bem com outros animais e, também com o seu tutor.

No entanto, para que o animal aceite bem qualquer tipo de companhia, ele deve ser socializado desde cedo.

Nesse caso, mesmo que você tenha o hábito de receber pessoas desconhecidas em casa, não deve se preocupar com isso porque essa raça aceita muito bem pessoas desconhecidas.

É preciso ter cuidado apenas com animais que vivem muito trancados, apenas dentro de casas fechadas ou apartamentos.

Isso porque esses animais tendem a se tornar bastante possessivos em relação ao ambiente, objetos e também às pessoas.

Uma coisa que ajuda a diminuir esse tipo de comportamento indesejado é fazer brincadeiras com o animal, passeios frequentes e, também a proximidade e troca de carinho com o tutor.

6. Quanto pesa um Yorkshire Terrier?

Cachorrinho com língua pra fora. Foto: Freepik

Antes de mais nada, é legal você saber que o Yorkshire Terrier geralmente tem crescimento até aproximadamente os dez meses de vida.

Depois disso já se pode considerar que ele alcançou o tamanho do animal adulto. E nesse caso, o peso dos exemplares fica entre os dois e quatro quilos.

Fique atento aqui à observação importante de que muitos criadores irresponsáveis vendem animais com a denominação “mini ou toy”.

Mas na verdade, essa é uma classificação que não existe realmente e, fazer a seleção dos animais para serem cada vez menores pode ocasionar danos à saúde do cão.

Nesse caso não se respeitam as características principais dessa raça e por isso eles podem desenvolver problemas cardíacos, ósseos, epilepsia, raquitismo, ente outros.

7. Curiosidades sobre o Yorkshire: temperamento

Cachorro se lambendo. Foto Freepik

O temperamento é um dos pontos fortes do Yorkshire Terrier, pois esses são cães alegres, muito carinhosos, que têm muita energia e adoram brincar.

Com isso, eles são ótimos para contato com crianças. É preciso apenas ter o cuidado para que as crianças não tentem agarrar o cão durante as brincadeiras.

Ainda em relação ao comportamento, essa raça pode ser bem bagunceira e, isso se deve principalmente ao instinto de caça.

No entanto, isso pode ser facilmente contornado por meio de treinamento adequado realizado adequadamente desde os primeiros meses de vida do cão.

A lealdade é mais uma marca da personalidade desse animal, visto que eles se tornam muito próximos aos seus tutores.

Entretanto, de maneira geral não possuem a habilidade de proteção. Sendo assim, esse pequenino não pode ser usado como cão de guarda de maneira alguma.

Apenas é preciso ter atenção em direcionar a energia do cão para a prática de atividades físicas e para brincadeiras para evitar que ele tenha comportamentos inadequados de latir em excesso.

8. Você pode ter um Yorkshire no seu apartamento

Cachorro olhando para câmera. Foto Freepik

Se você mora em um apartamento e está pensando se pode ter um animal dessa raça em casa, saiba que sim.

O Yorkshire é um cão pequeno e, que se adapta facilmente a ambientes menores. Entretanto, é preciso ter bastante cuidado e atenção para gastar a energia do animal, evitando que ele fique demasiadamente agitado.

Ademais, é necessário que o cão tenha o seu próprio espaço onde ele possa descansar e se alimentar.

Ele também precisa de um local adequado para fazer xixi e cocô, que deve ser distante do lugar onde ele dorme.

E como a raça tem bastante energia, você deve se preocupar em criar uma rotina de passeios diários com o animal para que ele não fique estressado.

Brincadeiras que estimulem a mente e o corpo dos pequenos cães também são muito bem vindas. E essa é uma ótima oportunidade também de interação entre os animais e os seus tutores.

9. O Yorkshire Terrier ama atividades ao ar livre

O Yorkshire Terrier é um cãozinho que ama estar junto da sua família e, fazer atividades de diferentes tipos junto com o tutor.

Por mais que eles sejam tranquilos e passem muito tempo dentro de casa, o que eles realmente adoram são as atividades ao ar livre.

As caminhadas diárias são as favoritas do cão, mas brincadeiras de pegar objetos e corridas no parque também são boas pedidas.

Cachorro com coleira. Foto Freepik

É preciso ter cuidado apenas com atividades que demandem esforço excessivo. Em geral, é melhor optar por uma longa e deliciosa caminhada do que fazer o cão se esforçar demais em uma corrida.

Além disso, como um bom terrier, o Yorkshire ama nadar e, por isso essa pode ser uma ótima forma de gastar a energia do animal.

Mas lembre-se de que é muito importante sempre supervisionar o cão quando ele estiver na água para evitar possíveis acidentes, ok?

Nesse caso também é desejável acostumar o cão com a água desde as suas primeiras semanas de vida.

10. O Yorkshire precisa de companhia

O Yorkshire é um cão que gosta de estar sempre acompanhado, seja de pessoas ou de outros animais que sejam seus amigos.

Por isso, é desaconselhado deixar o seu pequeno cão sozinho por longos períodos. Ficar muito tempo sozinho pode deixar o cão muito triste e depressivo.

Yorkshire Terrier. (Foto: Reprodução / Dog Time)

Com isso, o animal pode desenvolver comportamentos inadequados e se tornar extremamente destrutivo.

É possível também que ele desenvolva sintomas de ansiedade de separação, o que não é bom nem para o cão e nem para a família.

Frequentemente é preciso contratar um profissional para acalmar um Yorkshire que esteja extremamente agitado por conta da ansiedade de separação.

De qualquer forma, o melhor é evitar que isso aconteça, não deixando o cão sozinho durante longos períodos e, dar muita atenção ao cão sempre que você estiver com ele.

E caso precise se afastar, deixe algum tipo de som. Programas televisivos com imagens e músicas tranquilas costumam ajudar. Músicas também acalmam o cão.

Deixe também brinquedos bem divertidos espalhados pela casa.

11. Curiosidades sobre o Yorkshire: o Yorkshire sofre com o frio

Mesmo sendo uma raça de origem inglesa, o Yorkshire não é bem adaptado ao clima frio e costuma sofrer bastante com as quedas de temperatura.

Com isso, eles sentem a necessidade de se aquecer de alguma forma nos fias mais frescos. Então, sempre deixe uma cama bem quentinha ao acesso do cão.

E nos dias mais gelados, coloque uma roupinha para ajudar o seu animal a se manter aquecido.

Em relação aos dias mais quentes, também é preciso ter atenção com o seu cão. Isso porque eles se incomodam quando a temperatura se eleva demais.

Por isso, nessa situação prefira passear com o cão em horários menos quentes, como bem cedo ou de noite.

E deixe sempre água fresca ao alcance do animal para que ele se mantenha bem hidratado ao longo do dia.

Ligar o ventilador ou o ar condicionado também é uma opção para aliviar o efeito das altas temperaturas. Mas cuidado para não deixar frio demais.

12. A síndrome do cachorro pequeno

Assim como acontece com outras raças de cães de porte pequeno, o Yorkshire precisa de adestramento adequado para evitar desenvolver o que se chama de síndrome do cachorro pequeno.

Esse é um nome generalista que designa um conjunto de comportamentos que os cães podem desenvolver.

Subir na cama ou sofá sem permissão, fazer xixi pela casa e se descontrolar durante os passeios são alguns dos comportamentos que ocorrem nesse caso.

Em geral isso acontece com cães que são muito mimados e, que dominam o ambiente da casa. Alguns tutores acham isso fofo, o que torna a situação ainda pior.

E quanto mais o tempo passa, mais o cão se torna possessivo, agressivo e dominador. Então, é preciso intervir o quanto antes para evitar maiores problemas.